quinta-feira, agosto 31, 2006

terça-feira, agosto 29, 2006

Le Tigre - Deceptacon



Sabe aquela música que você escuta pela primeira fez e pensa “nossa que lixo”, mas da segunda você já fica se balançando e da terceira você já está cantando o refrão? Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu comigo quando ouvi pela primeira vez Deceptacon da banda Le Tigre. A música começa meio tosca, vai para um ritmozinho enjoadinho quando finalmente entra a voz estridente da cantora gritando no microfone. Tudo isso é verdade, mas quando se entra no clima da música ela te leva ao incrível mundo indie. Aliás indie rock, indie electronic é como o All Music classifica a banda. Depois que passa o susto inicial é possível ver que a música é cheia de elementos pop perfeitamente combinados. Uma menina cantando uma música tosca, largada, de maneira gritada com uma voz estridente, mas ao mesmo tempo ela é doce, animada, empolgante, pop, punk, new wave, etc. Essa não é a primeira vez que a insistência do DJ vence o meu preconceito inicial. Obrigado Túlio.

Assista esse clipe e a uma apresentação ao vivo na Sala de videos
Escute Deceptacon na Rádio Posh-Punk

domingo, agosto 27, 2006

White Stripes nos Simpsons



Essa é a primeira imagem dos White Stripes em os Simpsons. Aguardamos mais notícias sobre a participação do duo.

A fonte é a revista Rolling Stone.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Músicas e Cigarros - Moloko e White Snake



Nesse domingo assisti o filme "Obrigado por fumar" e gostei tanto que resolvi fazer uma homenagem no blog. Nesse post falarei sobre músicas que foram usadas em publicidades de cigarros.

White snake – Love Ain’t No Stranger

A primeira música é de uma banda de metal que fez muito sucesso durante os anos 80 com suas canções pop-metal. A banda se encaixa no perfil hair-metal com seus longos cabelos cobertos com laquê e as roupas extravagantes. De qualquer forma essa música foi usada em um dos muitos comerciais do cigarro Hollywood – o sucesso. As propagandas eram sempre com esportes radicais como windsurf, jetski, etc, sempre associado o cigarro à aventuras, descobertas, pessoas radicais modernas. É claro que esses comerciais marcaram uma geração inteira nos anos 80 não só pelas belas imagens dos esportes aquáticos e os belos jovens se divertindo, mas também pela sua incrível trilha sonora da época que também contaram com ‘Pain Lies on the Riverside – Live’ e ‘You Give Love a Bad Name – Bonjovi’, clássicos na época.


Moloko – Fun for Me

A segunda música já apareceu quando já tinha um gosto musical formado. Fun for Me foi usado em um comercial da Lucky Strike (se não me engano) e tinha uma abordagem completamente diferente da anterior. A propaganda tentava ligar o ato de fumar Lucky Strike ao de ser cool e é ai que a música se encaixava perfeitamente. Moloko é uma banda que mistura trip-hop com acid-jazz que nessa música são combinados perfeitamente para compor uma atmosfera ao mesmo tempo sofisticada e moderna. Muitos irão escutar e reconhecer a música que sempre que tocava na TV, deixavam todos assistindo a propaganda.

Escute as músicas na Rádio Posh-Punk.

terça-feira, agosto 22, 2006

Blog sobre cinema



Depois de muito tempo procurando alguém para escrever sobre cinema finalmente conseguimos a parceria da Jornalista Rafaela Ximenes que escreve sobre TV e cinema para o site http://www.almanaquevirtual.com.br/ .

Visitem Minha Vida em Technicolor porque não existe dobradinha melhor que música e cinema. Bem... talvez música e dança. Mas o bom da dança é dançar, e não ver os outros dançando.

De qualquer maneira, música e cinema são as artes mais influentes atualmente. Fique atento para as informações!

sábado, agosto 19, 2006

Entrevista – Noel Gallagher - Amor de pessoa



Muitas pessoas não gostam do Oasis pela arrogância de seus membros. Quando falam isso estão obviamente se referindo aos irmãos Gallagher. Liam Gallagher foi o fundador da banda e é o vocalista e geralmente é ele quem faz as faz barbaridades que chocam as pessoas. Noel é o compositor guitarrista da banda que não poupa os palavrões em frente das câmeras.

Liam convidou o seu irmão para fazer parte da banda quando o Oasis ainda não era nada. Noel só aceitou com a condição de ser o único compositor dentro da banda. Liam aceitou. Esse episódio só vai para mostrar como não só Noel, mas também o Liam já conheciam a capacidade percebiam qualidade do compositor.

Com o sucesso do Oasis Liam ficou com inveja da genialidade do irmão e fez as pirraças para chamar atenção para si. Noel por outro lado já era seguro de si pelas belas canções que já tinha composto e que certamente já estavam entre as melhores de todos os tempos.

De qualquer maneira, encontrei uma entrevista do Noel no You Tube que prova que ele é uma pessoa calma, bem humorada e fácil de lidar quando o entrevistador não é idiota. Ele responde bem as perguntas, conta casos, faz graça e defende o irmão e esclarece o fato de ter saído da banda no meio da turnê.

Assista essa entrevista com o Noel na Sala de videos

quarta-feira, agosto 16, 2006

The Strokes - Juice box



Nunca tive muita paciência com a banda The Strokes. Minha falta de tolerância começou logo com o buzz que houve em torno do lançamento do primeiro CD. Todos os pontos de ônibus de Ipanema tinham cartazes publicitários com a capa do CD. Na época, esse tipo de publicidade ia completamente contra os meus ideais de como uma banda de rock deve ser comercializada para o grande público. Esse foi um dos poucos ideais que permanecem comigo até os dias de hoje. Depois escutei o primeiro single, Last Nite. Putz, que musiquinha xumbrega! “Oh baby I feel so down...”, que clichê mais vagabundo! E aquelas guitarrinhas fraquinhas marcando o ritmo. Vi o clipe e achei pior ainda. Aquele ar retrô, o Julian Casablanca dando uma de rebelde... achei tudo de extremo mal gosto. Sabia que estava no caminho certo quando via patricinhas apaixonadas pelo CD Is This It.

Ai veio o segundo CD Room On Fire com a música Repitilia. Acredito que Repitilia tenha sido inspirado em Los Hermanos. Não gosto de Los Hermanos nem de Strokes. O primeiro verso da música é muito parecido com o estilinho Amarante de cantar. Como o baterista dos Strokes é brasileiro, acredito realmente nessa possibilidade. Gosto de Repitilia, mas desse CD acredito que seja só.

Os carícias, derrames ou seja lá como traduza strokes, só conseguiram me surpreender em First Impressions Of Earth com a música Juice Box. Ela é uma música cheia de energia com um baixo marcante logo no começo. A guitarra deixa o estilinho antigo e faz uns barulhos deixando a música mais atual. Julian grita “Why wont you come over here / We've got a city to love” com aquela vontade que tanto faltava nas músicas anteriores. A música é empolgante, dançante e todas as qualidades terminadas em ante que uma canção pode ter, mas ainda estou tomando coragem para escutar o resto do CD. Essa coragem já demora mais de 6 meses (hahaha) mas vou agora adicioná-la na lista do meu e-mule.

Escute a música na Rádio Posh-Punk.

terça-feira, agosto 15, 2006

The Cardigans - Sala de vídeos



Já que os Cardigans não irão passar pelo Rio, resta ao cariocas como eu assistir as apresentações disponibilizadas no You Tube.

Essa gravação disponibilizada na Sala de videos foi feita em 2003 durante a entrega do Prêmio Nobel a Paz (segundo quem postou).

Assista essa apresentação do Cardigans na Sala de videos

sábado, agosto 12, 2006

Moonlight Serenade - Glenn Miller / Frank Sinatra



Caros amigos, estou sempre tentando trazer coisas que vocês nunca escutaram na vida. Outro dia estava vendo TV quando escutei Moonlight Serenade composta por Glenn Miller e Mitchell Parish. Todo mundo já deve ter escutado essa música pelo menos uma vez na vida. Ela é aquela típica música nostálgica dos anos 30/40 que conta com uma big band e lembra todo o glamour da época.

Para quem não conhece Glenn Miller, ele foi um dos lideres de big band mais famosos dos EUA e teve uma carreira curta que durou apenas 3 anos e meio, de 1939 até 1942. Apesar do curto tempo de carreira, Glenn Miller vem se mostrando como o compositor mais lembrado da era swing conquistando discos de ouro mesmo décadas depois da sua morte. Os amantes de jazz olham Miller com desprezo já que preferem bandas que permitem improvisações durante a música. Mas foram os ensaios rígidos que permitiram que o swing alcançasse um nível de sofisticação e aceitação comercial que ainda não havia sido alcançado.

Procurando a música para baixar no vi que tinha uma versão do Frank Sinatra cantando a música. Baixei as duas. Depois de escutar ambas, não tive dúvidas sobre o que escrever no blog. A variedade só enriquece o blog.

Qual a melhor versão? Miller ou Sinatra?


Escute as músicas na Rádio. →

sábado, agosto 05, 2006

Stevie Wonder vs George Michael



Quem nunca escutou uma música achando que ele era inédita? Acho que todo mundo né? Estava indo para o trabalho, parado no trânsito por causa de um acidente no Túnel do Pasmado exatamente o meu caminho para o trabalho quando mudando de estações de rádio quando me deparo com a música As. Conhecia a música pela versão do George Michael com Mary J. Blige e ela é fantástica. Sempre achei que essa fosse a única versão dela. Essa versão é marcante por uma série de fatores. Em primeiro lugar, ela conta com a participação da Mary J. Blige uma excelente cantora de R&B considerada por muitos uma diva. Ela realmente adiciona muito a música com a sua voz e backingvocal. George Michael é sem sobra de dúvida outro importante fator para o sucesso da versão. Ele deve ser um dos maiores interpretes de todos os tempos e seu sucesso com versões vem em todos os estilos e formas. No caso de As, a música fica bem parecida com a original, mas mesmo quando ele resolve mudar completamente, como no caso de Roxanne (cover do The Police) que foi transformada em cool jazz, George Michael ainda assim consegue entregar uma excelente material (se não melhor que o original). O terceiro e último fator do sucesso é o vídeo clipe. Ele é simplesmente incrível com os diversos Michaels e Marys cantando e dançando no salão. Stevie Wonder é sem dúvida um dos maiores compositores de todos os tempos e sempre terá alguém regravando suas músicas. Coolio já fez uma “versão” de Past Time Paradise que adaptou para Gangstas Paradise (muita gente nem conhece a original também) e ficou muito boa também. Entre as versões de Stevie e George, fico com a segunda. Não gosto muito da bateria na versão original parece um sambão. Já na outra ela é cool e fica só no fundo para George e Mary brilharem. Qual a sua versão favorita?

Veja os clipes na Sala de vídeos. -->

Escute as músicas na Rádio. -->