domingo, março 30, 2008

The Kills - Midnight Boom



Finalmente consegui um tempo para fazer a crítica do Novo CD do The Kills. Na verdade o tempo me foi forçado por uma forte gripe que me manteve em casa durante todo o final de semana. Resovi colocar o link para as letras das músicas para facilitar a vida do povo. Não confiem muito nas transcrições pois já notei que nosso amigo não sabe diferenciar you're de your.

Bem, vamos ao CD que começa com U.R.A.Fever, que segue mais ou menos as mesmas cores do álbum anterior o que aliás é uma grande idéia para os antigos fãs. Ela apesar de conter vários elementos antigos da banda (como a divisão dos vocais entre a VV e Alison Mosshart, além do próprio clima da música), mas já apresenta um lado eletrônico mostrando que a banda está caminhando. U.R.A. Fever é uma música cool que introduz bem o CD.

A canção seguinte é a mais dançante. Cheap and Cheerful surpreende por esse aspecto. Puxando bem para o lado do eletrônico e com múltiplas vozes da VV, não deixa nada a dever aos pancadões que se escuta por aí. A música ainda possui versos interessantes como “I want you to be crazy cause you’re stupid baby when you’re sane”.

Tape Song é uma das minhas músicas favoritas. Com um balanço gostoso e mais uma vez com priorizando a voz de VV (Alison só canta no refrão). E que refrão! “You got to go steal ahead” vai ficar martelando a sua cabeça durante um bom tempo.

Getting Down já é mais upbeat e mais feliz e mostra como as vozes de ambos soam bem juntas. “I'm getting down with the awkward moments; I'm getting down with the sour kiss; I'm getting down with the rumors in the back of the car; I'm getting down with it” mostram a acidez dos versos e os barulhinhos do refrão são como chiclete.

Last Day of Magic bem eletrônico e novamente mostra A dupla perfeitamente sincronizada nos vocais. Uma musica que se utiliza bem de metáforas e é provavelmente a mais poética de todas.

Hook And Line foi a música favorita da minha amiga Bia quando lhe mostrei alguns mp3 do CD. Essa é provavelmente a música mais rock cujo refrão é cantado de forma visceral “With your hook and line us to blow away”.

Acabou a seqüência animada e entrou na fase mais lenta. Black Baloon não deixa nada a desejar a balada Ticket Man de No Wow. VV canta com tanta delicadeza e pureza que faz da música ganhar ares grandiosos, principalmente com as múltiplas gravações da vozes fazem coro.

M.E.X.I.C.O.C.U deve ser a música mais punk do CD. Não só pelo fato de ter apnas 1 minuto e 37 segundos, mas por toda sua cara com introdução com barulhos de guitarra distorcida. Entre a introdução e os versos a música me lembra Negative Creep do Nirvana, só que depois de um banho e tratamento de beleza.

Sour Cherry volta aos vocais divididos e uma batida rápida que podemos classificá-la como a segunda ou terceira música mais dançante do CD. “Am I the only sour cherry on the fruit stand?” se perguntam.

Alphabet Pony é a música mais cheia de todas. Com um grave constante que só dá trégua quando VV canta, depois ganha a companhia de uma guitarra bem comprimida e melódica que seguram o instrumental. Nessa música existem duas vozes de VV cantando em tons diferentes durante os versos preenchendo bem os vazios.

What New York Used To Be se encaixa bem nos conceitos de músicas moderninhas de hoje em dia. Consigo ver ela sendo utilizada em algum desfile de moda de alguma grife que queira passar a imagem de jovial, chic e moderna.

Goodnight Bad Morning é apenas uma balada para completar o CD. Não chega a ser uma música ruim, mas não está no mesmo nível das outras.

Se você nunca ouviu falar em The Kills, esse provavelmente é o melhor CD para começar a gostar. Se você já gostava de The Kills se prepare pois a sonoridade está bem diferente. Se você gosta de The Killers, descubra como The Kills é muito melhor. Aqui você encotra a minha critica sobre o CD anterior, que é mais difícil de absorver, mas o esforço vale a pena.

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U.R.A. Fever


Cheap and Cheerful

quinta-feira, março 27, 2008

Amy Winehouse nua


A Veja publicou na sua última (ou seria penúltima) edição essa foto da Amy Winehouse nua. Muitos dos leitores poderiam dizer que tenho apelado para o sexo nos meus últimos posts. Um leitor mais sagaz já notaria que no post anterior apelei para a inocência e a juventude, além do sex appeal é claro, e que neste estou apelando mesmo é para o bizarro. Se Amy me der mole... eu passo!

Veja uma foto dela no início de carreira (sem trocadilhos maldosos, hein!) quando ainda tinha carne e não era uma muchibinha.

Meninas, o Posh-Punk adverte: O uso abusivo de drogas embaranga!

sexta-feira, março 21, 2008

Fotos da Avril Lavigne na Maxim


Presente para os leitores pélas fãns da Avril.




terça-feira, março 11, 2008

Vazou 'Third', o terceiro CD do Portishead


Após um longa espera de 11 anos, finalmente a banda Portishead resolveu grava o seu terceiro álbum de estúdio (Roseland NYC Live foi gravado em 1998, mas não possuia músicas novas).
Portishead foi uma das banda pioneiras do genero Trip hop. Estou baixando agora para escutar e dar a minha impressão. Enquanto isso, veja a crítica do G1 aqui.

domingo, março 09, 2008

Rammstein - Te Quiero Puta + Du Hast


Um amigo meu me enviou a música Te Quiero Puta da banda Rammstein. Às vezes precisamos de algo para mudar a nossa vida. Estava incrivelmente mal humorado e essa música acabou me deixando melhor. Ela entra na categoria de “bizarrices bizarras” que os leitores do blog já devem ter identificado por aqui, principalmente por se tratar de uma banda de antigos moradores da Alemanha Oriental com bases proletárias que resolveu fazer e cantar uma música em espanhol. A banda já foi chamada de ser racista e coisas do tipo, mas acho que uma música que tenta ser meio latina, eles conseguiram apagar isso.

A primeira música que escutei da banda foi no Empório, bar de rock aqui no Rio. Ela se chamava Du Hast. Não gostei muito na primeira vez. Não gosto de metal, e as guitarras de Rammstein são bem deste tipo. Fui aprendendo a gostar. O incrível é que a música acabou se tornando um hino do lugar na época. Todos cantam juntos. Pelo menos o refrão “Du hast mich” (Do you hate me). Nunca soube o que o alemão cantava fora dele. Não tenho a menor curiosidade. Hoje sinto falta de escutá-la na noite carioca.


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segunda-feira, março 03, 2008

Josie and the Pussycats


Volta e meia o filme Josie and the Pussycats passa na TV a cabo. Não é muito freqüente, mas passa. E infelizmente esse filme exerce um certo poder sobre a minha pessoa. Não me lembro se o filme passou no cinema. Isso não importa, pois provavelmente não teria pago um tostão para vê-lo. Zappeando pela TV uma certa vez acabei encontrando o filme. Comecei a ver e não parei.

Não sei exatamente o que me atraiu no filme. Mentira! Na verdade sei exatamente o que me atraiu no filme. Josie e as gatinha. Principalmente Josie. Josie é o tipo de mulher que todo homem se apaixona. Segue mais ou menos a mesma lógica que a personagem de Penélope Cruz no filme Vanilla Sky. Quem é homem e assistiu sabe exatamente do que estou falando.

Muitos podem estar se perguntando o porquê de estar falando de um filme. Bem, em primeiro lugar o filme é bom. Foi surpreendente para mim, mas ele é leve, divertido, bom mesmo. Ele agrada principalmente pelo fato de não se levar a sério. Quem ainda não viu, que veja.

Mas como o blog é sobre música, vamos falar sobre a trilha sonora do filme. Ela segue bem na linha do filme. Não é para ser levada muito a sério. Ela segue bem todos os estereótipos que uma banda de rock composta por mulheres pode ter. E assim como no filme ela vai no ponto. Os destaques são: Josie and the Pussycats (a música tema do desenho animado – todo mundo sabe que Josie e as gatinhas era um desenho animado, né – que nessa versão está mais rock com guitarras pesadas e mais rápida, além de uma bateria incrível), Prentend to Be Nice (música que faz a banda estourar com o clipe – uma bela canção pop que poderia ser cantada pela Avril Lavigne), Really Wild Child (um cover do Iggy Pop que ficou incrível – aliás, esse CD também conta com uma versão de Money do Barret Strong que também deve ser ouvida), e Shapeshifter (uma bela canção típica de mulheres).

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